[Vídeo] CQC apresenta matéria sobre discussão do projeto de “cura gay”, com pastor Silas Malafaia, Marisa Lobo e Marco Feliciano: “O Brasil não é um país homofóbico”
Na
edição de ontem, 03/12, do programa CQC, na Band, foi apresentada uma
matéria feita pela repórter Monica Iozzi sobre a cobertura da audiência
pública realizada no dia 28/11 para a discussão do projeto de lei
apelidado de “cura gay”.
Entre os entrevistados para a matéria, estavam o pastor e deputado
federal Marco Feliciano, a psicóloga Marisa Lobo e o pastor Silas
Malafaia, entre outros.
Questionada em tom provocativo pela repórter Monica Iozzi a respeito
de um paciente buscando a “cura” do homossexualismo, a psicóloga e
colunista do Gospel+, Marisa Lobo, respondeu: “Não sou curandeira, em
primeiro lugar. Em segundo lugar, eu faria o que a minha profissão diz
que eu tenho que fazer: atender o sofrimento psíquico do cidadão”. A
repórter questionou se Marisa Lobo atenderia um paciente hetero que
deseja se tornar homossexual, e a resposta foi positiva.
O pastor Marco Feliciano foi questionado se seria a favor da terapia
de para “cura” da homossexualidade, e respondeu que é “a favor da
liberdade da pessoa procurar ajuda, independente do que seja. Um
psicólogo tem que tratar de todo tipo de angústia interior”. A repórter
insistiu no tema, questionando se seria certo um psicólogo se referir ao
assunto como “cura”. O deputado federal pelo PSC-SP respondeu que nesse
caso, “ele tem que responder mediante um processo, porque não é cura,
não é doença”.
O deputado federal Arolde de Oliveira (PSD-RJ) afirmou que “homossexualismo não é doença, é uma questão de orientação”.
O pastor Silas Malafaia foi confrontado pela repórter com os dados
referente ao número de 165 homossexuais mortos durante o primeiro
semestre de 2012. Malafaia respondeu afirmando que “o índice é ínfimo”,
pois durante 2011, “50 mil pessoas foram assassinadas”.
-Vocês querem dizer, que o número de pessoas assassinadas
(homossexuais) é uma estatística de que o Brasil é um país homofóbico.
Não é homofóbico – enfatizou o pastor.
A repórter do CQC questionou se Malafaia seria homofóbico, e o pastor
respondeu: “Nunca bati em homossexual, não odeio homossexual”. Na
sequência, num bate boca com a repórter, o pastor enfatizou que o mesmo
Deus que fala de amor na Bíblia, também promete lançar o homem pecador
que não se arrepende de seus atos, no inferno.
Monica Iozzi pediu em tom sarcástico que Silas Malafaia mandasse um
beijo para o deputado Jean Wyllys, e o pastor respondeu: “O dia que ele
aprender a me respeitar…”.
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